Duas grandes discussões filosóficas e táticas dominam o futebol brasileiro no momento. Tal time deve jogar com dois ou três zagueiros? E aquele outro, entra com dois ou três atacantes? Há quem diga que os números não mentem jamais! Mas eles mentem, sim, principalmente no ataque.
Como a grande preocupação de hoje é a defesa, é fácil visualizar quando um time tem dois ou três chutadores pro mato em campo. Lá estão eles, cheios de disposição e fazendo rodízio de faltas pra diminuir a chance de cartão amarelo.
No ataque, tem time que entra com três, mas logo está com dois e às vezes acaba ficando somente com um lá na frente. Técnicos e jogadores costumam alegar que a equipe do atacante solitário sempre tem gente chegando de trás para ajudar.
A discussão esconde a ruindade que impera em campo. Quase não ouvimos mais falar que fulano é “grosso”. As expressões mais comuns para definir esse tipo de jogador são: “voluntarioso”, “esforçado”, “útil para o time”. A ruindade, em alguns casos, está virando sinônimo de eficiência. Alguns técnicos não gostam desse debate e ficam cheios de ataques... De nervos!
Olá Haisem. Um abç, meu amigo.
ResponderExcluirSe voce não estiver se referindo ao William do meu Mengão, quando fala dos jogadores "voluntariosos" concordo em gênero, número e grau com o post.
Brincadeira, o Willian é bastante útil, mas sen encaixa bem em sua avaliação.
Lembrando que, antigamente, os "sabidões" chamavam jogadores assim de "carregador de piano".
No mais permita-me uma correção no seu perfil. Começamos juntos na UMC em 1982, portanto, somos da turma de 1985. E voce já está chegando nos 30 anos de profissão, e não 25. Pode botar aí na conta os anos que trabalhamos na rádio e no jornal Diário de Mogi enquanto fazíamos a faculdade.
Afinal, graças aos "sabidões" do Supremo, hoje, qualquer "perna de pau" pode dizer que é jornalista. Então, por que não contar os anos que ralamos enquanto estávamos sem o diploma?
Abçs