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terça-feira, 23 de agosto de 2011

O vira-casaca "do bem"

Nós, jornalistas, somos craques em contribuir para a proliferação de notícias pegajosas, capazes de gerar polêmicas (às vezes falsas polêmicas). Depois de lançada a “bomba”, vem a repercussão, a repercussão da repercussão, a repercussão da repercussão da repercussão...
Assim está sendo com a ficha do “palmeirense” Kleber como sócio da Gaviões da Fiel quando tinha 18 anos. E daí? É curioso e nada mais, mas vai render pelo menos até domingo, dia do clássico Palmeiras x Corinthians. Já dá pra imaginar os coros “espontâneos” que as torcidas organizadas devem estar preparando, cheias de palavras terminadas em “ão”, numa riqueza de rimas em profusão.
Enquanto isso, outro “vira-casaca” parece ainda não ganhar o devido destaque e a merecida repercussão. Estou entre os que torceram o nariz para a eleição de Romário como deputado federal no ano passado. Que atire a primeira pedra quem não pensou que ele só ganhou votos por causa da fama, que ficaria mais perdido do que atacante isolado no meio de três zagueiros brucutus e que seria “pau mandado” do dono da CBF.
Pois, até agora, ele não vestiu essa camisa de “peixe” do Ricardão. Sim, é lógico que o deputado Romário tem declarado apoio à Copa e à Olimpíada no Brasil. Apesar disso, ele não se coloca em impedimento para cobrar transparência na execução dos projetos e demonstrar preocupação com as pessoas que serão prejudicadas pelas obras. Ainda tem muito jogo pela frente e não dá pra saber se Romário será o melhor em campo na Câmara dos Deputados, onde há “reis do drible”. Mas já dá pra ensaiar um grito de guerra, digno da criatividade das organizadas: “Não é mole não, o Baixinho é um deputadão!”.