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domingo, 24 de julho de 2011

Justiças e injustiças com os pés

O futebol não é um esporte para se fazer justiça com os próprios pés, mas às vezes cria situações que parecem compensar injustiças. Em outras, decreta sentenças que contradizem tudo que foi visto em campo. Este fim de semana teve um pouco de tudo.
No sábado, o São Paulo bombardeou o Atlético-GO. Só que faltou a goleada e acabou em 2 a 2. O lado bom foi que o craque Rivaldo não se rendeu a dancinhas criadas “espontaneamente” e comemorou do jeito dele.
Mais tarde, mas ainda no sábado, o Flamengo ficou no 1 a 1 com o Ceará. Uma partida fácil, pelo menos na visão da dupla Thiago Neves/Ronaldinho Gaúcho. Eles forçaram o terceiro amarelo contra o Palmeiras porque era melhor pagar a suspensão na “moleza” que seria o joguinho contra o Ceará e enfrentar zerados adversários mais “difíceis”. Mesmo sem gols, os dois cumpriram direitinho o papel de João Bobo.
Já no domingo, três jogos que poderiam ter terminado em empate. O Corinthians perdeu a invencibilidade para o Cruzeiro, apesar das boas chances de gol que teve. O Atlético-MG foi derrotado pelo Vasco por 2 a 1, com um pênalti inventado para o adversário no final. E o Palmeiras tomou de 1 a 0 do Fluminense, jogo que de tão ruim merecia um placar com dois zeros. O Flu teve um gol anulado por impedimento que não existiu. Com certeza, teve palmeirense achando que foi uma “compensação” pelo gol anulado do Obina contra o mesmo adversário, em 2009.
Mas a grande “justiça” veio da Copa América: 3 a 0 para o Uruguai contra o Paraguai. Um time que chegou à final com cinco empates não podia ser campeão. Não deveria nem ser vice. Foi um Paraguai sem peito durante todo o torneio. A não ser, justiça seja feita, pelas torcedoras “espontâneas” nas arquibancadas. Elas deixaram todos com cara de João Bobo.

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